Páginas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Fisioterapia Obstétrica - Matéria para Nenê Cresceu

Esta semana iniciamos a parceria com mais um Blog, o Nenê Cresceu!
É um portal para ajudar as mamães a comprar com descontos fantásticos para seus príncipes e princesas que tanto amam e poder vender roupinhas semi novas e algumas não usadas recuperando parte do investimento.
Para estrear no Blog, escrevi uma matéria explicando sobre Fisioterapia Obstétrica!
                                            Matéria Completa 

Mariana Belém em sua sessão de Fisioterapia Obstétrica 

O que é isso afinal?
É uma nova área da fisioterapia que ainda têm muito a ser explorada. Envolve cuidados da mulher em sua fase mais linda, a gestação. Abrange a saúde física e emocional da gestante.
De início o trabalho previne dores, fraquezas e possíveis desconfortos que as alterações físicas naturais que acontecem devido aumento da barriga, podem acarretar.
A atuação na parte respiratória da gestante é fundamental, já que a grande maioria relata “falta de ar” em algum momento dagravidez. Durante o trabalho de parto é imprescindível que a mulher saiba aplicar as respirações para auxiliar a expulsão do bebê.
Ainda falando em parto, a preparação muscular também é realizada pelos fisios obstetras, que ensinam a mulher a contrair e relaxar seu períneo (assoalho pélvico) para participar ativamente do parto. O assoalho pélvico é uma “rede muscular” responsável por sustentar o peso bebê dentro do útero, além de manter a continência fecal e urinária. Uma musculatura que deve ser trabalhada sempre, independente da gravidez, mas principalmente durante ela. O assoalho pélvico precisa estar forte e flexível para evitar possíveis lacerações durante a passagem do bebê pelo canal vaginal, um dos motivos pelo qual o trabalho preventivo e de conscientização é tão importante. A gestante que realiza a preparação corporal durante a gestação tem menor chance de complicações no parto, de desenvolver depressão no pós-parto além de reduzir o índice de incontinência urinária.
fisioterapia obstétrica envolve cuidados da mulher como um todo. Os braços e região superior do tronco da gestante, são exercitados a fim de prepará-los para os cuidados com o bebê eamamentação. Quadril, pernas e pés são exercitados para minimizar possíveis retenções de líquido e câimbras.
Exercícios posturais, alongamentos, cinesioterapia, pilates, treinamento funcional todos bem vindos nesta jornada. Manter a gestante ativa ajuda a melhorar a autoestima, diminui ganho de peso excessivo, alivia tensão e estresse e aumenta a energia especialmente no terceiro trimestre.
Durante todo o processo também são realizadas orientações quanto ao parto, sinais de trabalho de parto, fisiologia do parto, intervenções, métodos de analgesia e papel do acompanhante.
No pós-parto o acompanhamento é realizado ajudando a mulher no retorno às atividades, cuidados com o bebê, fechamento da diástase (separação que ocorre dos músculos abdominais), reeducação da musculatura pélvica, reorganização postural, e ainda minimizando possíveis dores ou desconfortos. As atividades físicas geralmente são liberadas após 30 a 45 dias dependendo se o parto foi vaginal ou cirurgia cesárea.
Em alguns locais do mundo na Europa, por exemplo, a gestante já tem em seu cartão pré-natal pelo menos 10 sessões de fisioterapia inclusas. Aqui no Brasil a fisioterapia obstétrica começou a ganhar espaço recentemente auxiliando muitas mães e famílias.
fisioterapia ainda tem muito a mostrar e fazer. Ainda são poucos obstetras que encaminhamgestantes para a fisio obstétrica, muitas vezes até pela falta de conhecimento da especialidade mesmo. Mas aos pouquinhos vem ganhando força e se tornando mais conhecida pelas pessoas, devido os inúmeros benefícios que oferece.

Mariana Mazzei
Fan page: www.facebook.com/motherfitbrasil
Instagram @motherfit
contato@motherfit.com.br

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Blog Mamãe de Primeira Viagem - por Mari Belém




 Mariana Belém, paciente do Programa Mother Fit contou sobre o trabalho que está sendo desenvolvido para sua busca pelo parto normal!

                                                                      Texto Completo




segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Vernix Caseoso - Sua real importância


O que vemos geralmente nas maternidades como rotina é a retirada das “sujeirinhas” do parto logo após o nascimento do bebê, ou seja, a retirada do vernix caseoso.
Vamos entender sua real importância?
O vernix caseoso é uma substância gordurosa produzida por glândulas e nela contém células da pele e pêlos. Esta substância recobre todo o corpo do bebê ao nascer podendo ser uma camada fina ou espessa.
Em contato com as roupas, tende a ser absorvido e removido de 24 a 48 horas após o nascimento. O que o corpo não absorver geralmente resseca e solta-se sozinha ao final do primeiro dia.
O vernix promove uma barreira protetora da pele logo após o nascimento e é de fundamental importância para uma boa adaptação da superfície da pele após o nascimento, como também para o bebê manter sua temperatura corporal estável, além de conter propriedades antioxidantes.
Porém, muitas vezes há remoção de parte desta barreira durante os primeiros cuidados pós-parto. Em muitas instituições públicas e particulares é rotina a remoção completa ou quase completa do vernix caseoso. Lamentavelmente, o aspecto estético do vérnix caseoso não é agradável a médicos, enfermeiras e parentes do recém-nascido e quase sempre se elimina com um banho.
O vérnix caseoso produzido em geral até a 38ª semana gestacional, tem um importante poder de impermeabilização durante a vida fetal e também é muito importante sua ação antibacteriana na pele do recém- nascido.
         Este   material protetor já atuava antes mesmo do nascimento, protegendo o feto contra microorganismos presentes no líquido amniótico. Após o nascimento, ele continua protegendo a pele, porém, após as 24 horas de vida sua remoção é recomendada para evitar infecções e alergias causadas pela alta umidade. Em alguns casos, sua remoção deve ser realizada logo após o nascimento, como é o caso de crianças filhas de mães com HIV, historia de infecções prévias e perinatais, e também em casos de líquido amniótico meconial ou fétido. Nestes casos devemos analisar a questão risco x benefício.
O primeiro banho do bebê deve ser adiado até que suas respirações estejam estabilizadas e sua temperatura corporal em torno de 36,7º C, o que geralmente ocorre 3 ou 4 horas mais tarde.
As consequências do banho de rotina incluem o ressecamento, a irritação, e a desestabilização dos sinais vitais e temperatura. Alguns estudos têm observado mudança na saturação de oxigênio, na cor da pele e na conduta durante e depois do banho. Considera-se que o resfriamento rápido da pele é muito doloroso para o RN. O primeiro banho do RN deveria ser realizado depois que a temperatura se estabilizasse. Não é necessário limpar todo o vernix caseoso, já que tem, segundo alguns autores, uma função protetora contra as infecções e nutritiva para a pele, que favorece a cura de lesões cutâneas.
Os pais devem ser informados sobre as propriedades benéficas desta substância para poder optar pelo retardamento do banho de rotina, não pensando somente na questão estética, mas sim na proteção natural do bebê.

Bibliografia: Vernix caseoso: sujeira ou proteção? 

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Salto alto na gravidez

Kim Kardashian aos 7 meses de gravidez, na Califórnia (Foto:x-17)


          Na gravidez, por conta do aumento do abdômen, a região da coluna lombar passa por mudanças e têm sua curvatura aumentada. O que faz da região mais vulnerável a dores.
       
          Além disso, os ligamentos do corpo todo da mulher ficam mais frouxos, o que os torna mais propensos a lesões e sobrecargas. Se pensarmos propriamente na coluna, os ligamentos que garantem sua estabilidade, estarão prejudicados. E se pensarmos no tornozelo, há maior risco de torção e queda.

          Durante a gravidez ocorre alteração do centro de gravidade da mulher, o que faz com que a grávida caminhe com aquele andar de “pinguim”, com menor estabilidade, fica mais “desastrada”. Então o salto pode provocar desequilíbrio, e uma queda durante a gestação nunca é muito legal, você pode se machucar e/ou machucar o bebê.
       
         O salto alto por si independente de gravidez altera nosso centro de gravidade, e consequentemente nossa postura. Sobrecarrega coluna e tornozelos, além de gerar maior instabilidade. As mulheres modernas tiram o salto alto de letra! Porém se associarmos as mudanças que ele provoca com as alterações características da gravidez, ele se torna potencialmente prejudicial.
       
         Os saltos plataforma são mais confortáveis, porém têm o mesmo risco de queda, principalmente em pisos irregulares.

          Cuidado também com solas lisas e escorregadias!

          Mulheres lindas da minha vida que não vivem sem salto! Vamos nos basear no seu conforto! Após 25 semanas de gestação, diminua o tamanho do salto, ou passe a usá-lo por menor tempo. Por exemplo, leve um tênis ou sapatilha na bolsa para usar ao sair do trabalho, ou até chegar nele.

         Ah! Outro fato que acontece na gravidez, é que o tamanho dos seus pés pode aumentar em um ou dois números, então cuidado ao usar demais aquele sapato lindo, pois ele pode lacear e você pode não conseguir usá-lo pós gravidez.

          Se você se sente desconfortável usando rasteirinhas ou sapatilhas saiba que você não está só! Este tipo de sapato provoca grande pressão no calcanhar e coluna, a alternativa é usar sapatos com pequenos saltos (até 3 -4 cm).

          No demais, vamos usar com moderação né mulherada!

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Exercícios ideais para mulheres no pós parto

Texto que escrevi para minha amiga Ana Paula do SampaComCrianças

Exercícios Ideais para mulheres no pós parto

Bom para iniciar consideramos pós parto até cerca de 6 meses pós nascimento do bebê.

 E durante este período o corpo da mulher estará passando por diversas adaptações fisiológicas e biomecânica novamente. Afinal ele demorou cerca de 40 semanas para chegar ao final da gestação, não será em 40 dias que ele retornará ao que era anteriormente.

Por isso alguns cuidados ainda devem ser tomados quanto à prática de atividade física. Principalmente se a mulher estiver amamentando. Atividades mais intensas liberam ácido lático, este passa para o leite e altera seu sabor, o que faz com que o bebê rejeite o seio. 
Deve-se voltar gradativamente às atividades. Se já praticava alguma atividade volte com ritmo mais leve e menor carga. 
Caso vá iniciar agora, comece devagar, sem pressa de grades resultados neste momento. 
Com as alterações hormonais ainda acontecendo, a mulher ainda corre risco maior de lesões e torções, por isso cuidado com exercícios de impacto ou que exigem equilíbrio. 
A Caminhada se realizada com a postura correta, intensidade confortável e calçado adequado pode ser grande aliada já que o bebê poderá acompanhá-la se estiver no carrinho ou carregador ergonômico. 
Para outras atividades o ideal é ter acompanhamento de um profissional especializado para te orientar neste processo.

Muito obrigada Mari @motherfit por sempre ter dicas ótimas e profissionais 


segunda-feira, 7 de setembro de 2015


Fui entrevistada pela querida Pat Perri (Mami`n Forma) para matéria na Revista Fit.

Falei sobre atividade física no pós parto. 


Tip Top Mag - Matéria: Benefícios da Shantala



Matéria para a Tip Top Mag!

Revista que a Marca Infantil Tip Top lançou com todo amor e carinho e que com certeza conquistará muitas mamães e filhotes.

Estou como colaboradora da primeira edição, falando sobre os benefícios da Shantala, ao lado das grandes profissionais Andrea Guimaraes e Mariana  Belém. 

Grande alegria em fazer parte do início do projeto.